sexta-feira, 18 de outubro de 2013
De novo o breu...
De chuva revoltosa chora o céu
lágrimas sobre a pobre humanidade,
que cobre o mundo a lúgubre véu
e reza por eterna divindade.
Voltamos à escura noite de breu
de onde emerge uma grande maldade.
Não há João II que correu
os podres com sua frontalidade.
Se já é triste e negro o nosso estado,
agrava-se de vez em pleno inverno.
Já só se vê um final malogrado
esperando que acabem nesse inferno.
Valham-nos histórias exemplares
e lutar pra virarmos os azares.
Ricardo Matos
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3 comentários:
Muito bom,,,realmente és muito sensível... isto que dizes é mesmo o que se passa.
Breu, escuridão, podridão!!!Este silêncio na retórica...
Palavras bonitas, de almas amarguradas( penso eu).
Conceição
Sabe que poema de um grande autor português está aqui referenciado?
Brutal, como sempre, poeta!
Beijo
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