sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sem esperar...



Foi de cinza e fundo escuro
que te vi a primeira vez
e apelei para que, juro,
conhecesse essa miudez.

Passou o tempo com rapidez
e eu sem uma palavra tua,
mas num momento de sensatez
veio a primeira e de preconceitos nua.

Houve um pedido
a que assenti,
foi retribuído
e aceite por ti.

Em vão te penso?
Em vão te espero?
Talvez sem senso,
mas não desespero...

Se eu esperava?
Digo que não...
Se vale a pena?
Nunca é em vão...



Ricardo Matos