É noite e no meu quarto entra uma luz
Ténue de um candeeiro de rua
E, sem contar, teu toque me seduz.
Vejo-te encantadoramente nua!
Do teu sorriso eu só amor supus.
Não há serenidade igual à tua,
Que desse teu gélido olhar traduz
Que também há de gelo queimadura!
Envolvo-te logo no meu abraço
E sinto-te ardente. Quero-te louca!
Deslizo p’lo teu corpo só um braço
Enquanto beijo a tua doce boca…
Inspiro-te e sussurro-te ao ouvido…
Respondes-me com o teu doce gemido…
Ricardo Matos