segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Neve



Olho-te do meu quarto linda.
Vens delicadamente leve.
sei-te eterna, nunca finda
e que lindamente te chamam neve.

Segues embalada pelo vento,
cais desse tão belo céu,
e dás a todo o ser humano alento
ao ver que embelezas todo o breu.

Tocas as árvores com amor,
gelas docemente onde cais.
Tornas-te água ao calor,
mas sabes que voltas e alegremente vais.


Ricardo Matos

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