
Odeio-te sensação de medo,
De raiva, de angústia, de sofrimento …
Metes-me nojo, és mudo e quedo,
Segues-me a todo o momento!
Quem me dera que me dissessem:
“Basta fazer isto e este sentimento corta-se”
Mas se não me condenassem
Não doía tanto! FODASSE!
Pára com isto,
Deixa-me sossegado
E não avances mais!
Sinto-me um isco
No mar largado,
Mas que procurado não será jamais!
Ricardo Matos
Em momentos como o que agora vivo, muitas vezes a revolta vem ao de cima!