sexta-feira, 18 de outubro de 2013
De novo o breu...
De chuva revoltosa chora o céu
lágrimas sobre a pobre humanidade,
que cobre o mundo a lúgubre véu
e reza por eterna divindade.
Voltamos à escura noite de breu
de onde emerge uma grande maldade.
Não há João II que correu
os podres com sua frontalidade.
Se já é triste e negro o nosso estado,
agrava-se de vez em pleno inverno.
Já só se vê um final malogrado
esperando que acabem nesse inferno.
Valham-nos histórias exemplares
e lutar pra virarmos os azares.
Ricardo Matos
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