sábado, 19 de março de 2011
Preterido
Foi da maneira como és que te vi,
Doce e delicada no teu falar.
“O meu desejo”, pensei, “já cumpri!”
Deu resultado tanto procurar.
Mas tu as tuas costas me voltaste,
Vejo-me outra vez sem norte, sem rumo,
Mas muito descontraída ficaste
Ao sol da tarde, bebendo o teu sumo.
Voltas dou para me reencontrar,
Mas é de mim que eu devo andar escondido.
Não sei até onde isto irá parar,
Estou farto de ser sempre preterido!
Diz-me mundo o que deverei fazer
Para um dia ser eu a ter prazer!
Ricardo Matos
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2 comentários:
Obrigada pelo fantástico comentário! Passo a seguir também o teu Blog. Desde já gostaria de elogiar os teus poemas, adoro.
Beijinho
Muito bem, a esperança é a ultima que morre...dizem que é também a primeira que acaba, mas isso é para os fracos ;)
Muito obrigado :)
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