terça-feira, 19 de abril de 2011
Nas mãos dos outros
De cada vez que dá um tropeção
Não arranja sítio pra se agarrar
E surge assim um grande trambolhão,
Acabando por todo se esmurrar!
Ai meu país que andas sempre aos caídos,
Ninguém que é teu te vai deitar a mão.
Pois aqueles de teu ventre saídos
Só te sabem a ti dizer que não!
Andam outros com os olhos bem abertos
À espera de te ver no chão espalhado.
Seus chulos, se sois vocês tão espertos,
Porque anda o mundo assim tão abalado?
De retro vai tu que és Satanás
E leva as tuas intenções tão más!
Ricardo Matos
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1 comentário:
Adorei esta poesia!
Tão real, mas de uma beleza fabulosa!
É um prazer vir ao teu blogue!
bjinho***
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