sábado, 28 de maio de 2011

Noite 2


Está uma noite amena
Com um limpo céu.
Por vezes tenho pena
Que o mundo não seja meu!

Mas para que o quero?
Confusões e responsabilidade?
Que me deixem em paz, espero
É viver a vida em liberdade.

É lindo o que hoje sinto,
Tanta leveza em minh’alma.
Juro que o é, não minto,

Vejo a vida com mais calma!
Não será, eu sei, sempre assim,
Mas deixem-me estar agora, sim?



Ricardo Matos

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns Ricardo.
Gostei muito, particularmente deste poema. Acho que retrata aquilo que todos nós, pelo menos uma vez na vida, já sentimos.
Joana Amorim