quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O nosso amor



 

Ao pôr-me a olhar o infinito horizonte
Contigo é que eternamente me vejo
E vendo assim meu futuro de fronte
Detecto que és tu quem tanto almejo.

E sai de nós como de qualquer fonte,
A vida que corre tal como o Tejo
Para um oceano que dá ponte
A geração futura é o que vejo.

Pensar no que deixaremos à vida
É tudo aquilo que mais me acalenta
O coração que sofre em ti querida,


Como onda quando em areia rebenta.
Eu sei que sou um eterno sonhador,
Mas verei sempre assim o nosso amor.



 Ricardo Matos

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